Você lidera assim: #partiumudar, mas, veja bem, ‘é bom ficarmos aqui’?

Tenho destacado aqui, especialmente nas últimas edições deste espaço, algumas experiências da vida pessoal e/ou profissional. Hoje não será diferente. Aliás, creio que você já viu este filme: #partiumudar, mas, veja bem, ‘é bom ficarmos aqui’!

Olá Pessoal!

Posso lhes garantir que é muito bom estar com vocês, neste espaço de reflexão do mundo corporativo!

Hoje, nosso assunto é zona de conforto. Também devemos falar da necessidade de mudança, de aprender a aprender, de aprender de forma contínua, de inovar, de se ter uma determinada determinação.

O que me inspirou, devo admitir, foi a Liturgia da Quaresma, deste final de semana. Além do que, por indicação da minha sócia Valeska S. Fontana Salvador, li um artigo muito interessante, publicado na Harvard Business Review. Tal artigo se denomina Momento para um novo propósito e também reforça as ideias que desejo destacar aqui.

Não posso deixar de convidar você a avaliar outros temas sobre Liderança Humana, Inteligente e Inovadora, que frequentemente destacamos aqui no espaço Homines Formatam.

Vamos inovar, #partiumudar, mas, veja bem …

Comecei a pensar, refletir, em primeiro lugar sobre as minhas próprias ações, depois de ouvir, neste final de semana, a seguinte passagem do Evangelho segundo Marcos:

Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.”

(Fonte: Evangelho segundo Marcos 9,5)

Mas o que isso tem a ver com zona de conforto, medo da mudança, necessidade de inovar, de aprender de forma contínua?

Vejamos …

Pedro, neste caso, estava, ao mesmo tempo, admirado e com medo da Transfiguração de Cristo, que ocorria bem diante dos seus olhos.

Não sabendo bem o que fazer, por via das dúvidas, decidiu por permanecer ‘numa zona de conforto’.

A questão é: quantas vezes, em especial, nós, Líderes, agimos como Pedro?

Quero inovar, quero mudar, mas não quero fazer muito esforço

Você eventualmente até vai lembrar de um artigo que falamos de um assunto muito próximo a esse, neste espaço. Refiro-me ao Quero inovar, mas desde que seja do meu jeito! Você pensa assim? Caso não tenha lido, sugiro que o faça, no momento oportuno.

De fato, isso é inegável, todos nós, humanos, estamos sujeitos a uma lei da física, que é muito interessante: a Lei da Inércia.

Inércia: resistência que um corpo proporciona para anular os efeitos de um movimento; falta de reação ou de iniciativa; estagnação; prostração caracterizada pela falta de energia física ou mental.

(Fonte: Dicionário Michaelis On-line)

Quero dizer com isso que, querendo ou não, todos nós estamos sujeitos, em algum nível, à lei da inércia. Não tem jeito!

#partiumudarDe qualquer forma, como disse Cristo a Pedro: é preciso descer da montanha. Precisamos ir ao encontro das pessoas, de quem necessita de nós.

Por vezes, o papel da Liderança é exatamente este, ou seja, não motivar, mas incentivar a motivação, a sair da sua zona de conforto.

Contudo, isto só acontece se você mesmo anular, dentro de você, o pensamento: #partiumudar, mas, veja bem …

O problema sempre está no ‘veja bem …’, porque depois dele certamente virá uma desculpa para não mudar algo que necessita ser mudado.

Não adianta dizer #partiumudar se você mesmo(a) permanecer imóvel

Esta, sem dúvida nenhuma, é uma situação que, ao menos, você já teve conhecimento. Sabe aquele líder que incentiva todo o time a mudar, mas o único que não muda é ele mesmo?

Aliás, uma coisa que a Valeska e eu sempre comentamos em nossos projetos e ações pessoais: se não houver comprometimento institucional, não tem jeito, a mudança não ocorrerá.

Contudo, quem representa a instituição, a empresa, senão a sua liderança?

Então, veja bem … a responsabilidade começa por você. Então … #partiumudar!

Não estou dizendo que isso seja fácil, que não haverá mil e uma tentações para você permanecer exatamente na sua zona de conforto.

Além do que, por vezes, como disse o grande poeta Mário Quintana: a preguiça é a mãe de todo o progresso, sem ela o homem não teria inventado a roda.

Ocorre que não tem outra forma, estamos num processo de mudanças constantes em nosso mundo e você, certamente, não será a única pessoa isenta a isso. Não lhe parece?

Momento de tratar muito mais de propósito, de missão do que de resultados de curto prazo

Lembra aquele artigo da Harward Business Review, que falei no início do nosso post?

Ele tem tudo a ver com o que a gente pensa aqui na Conducere. Especialmente, quando os autores deste artigo destacam:

Durante o século passado:

Desde os anos 70 uma verdade única ganhou peso no mundo corporativo ocidental e se mantém ainda inquestionável na maior parte dos contextos: a empresa existe para maximizar o retorno dos seus acionistas. Com a institucionalização desse paradigma, cada vez mais empresas colocaram reflexões existenciais em segundo plano na discussão estratégica.

A partir deste século:

O grau de exigência dos consumidores e de outros stakeholders mudou. Vivemos num mundo em que os consumidores se uniram globalmente para contestar ou tornar irrelevantes empresas que não clarificam o seu papel na sociedade. Cada consumidor “vota com a sua carteira” quais empresas quer manter ou quais quer eliminar do atual contexto global. Fornecedores, comunidades ou ativistas influenciam a imagem que a empresa tem no seu ecossistema e ajudam a escrutinar o papel da organização.

Como estabelecemos a nossa Missão, pensando em você

Missão Equipe Conducere from Conducere on Vimeo.

Vamos começar a mudança de verdade? #partiumudar, sem medo de voltar?

Para começar a girar esta roda da mudança, nós pensamos num evento, que é simples, mas profundo.

Trata-se do Painel Interativo sobre Smart Company: Porque você precisa ter uma.

Sugiro, fortemente, que você possa avaliá-lo com carinho e atenção.

Então, #partiumudar, mas, sem ‘veja bem’? 🙂

Fique com Deus e até breve!

Créditos:

Texto: Jocelito André Salvador

Imagem destacada: Freepik.com