Empresas inteligentes e inovadoras: por onde começar?

Empresas inteligentes e inovadoras não se diferem pela quantidade recursos disponíveis. Outrossim, por saber exatamente o que fazer com os que possuem.

Estamos em plena era da informação, do conhecimento, da aprendizagem, do mundo digital, ou seja, uma era efetivamente nova na história da humanidade.

Assim, seja você empreendedor(a), empresário(a), gestor(a) de negócios, independentemente da sua área de atuação, creio que algumas questões devem popular a sua mente diariamente:

Para tentar lhe ajudar a trilhar caminhos para gerar estratégias eficazes e duradouras para as suas necessidades, sejam elas atuais ou futuras, convido-lhe a conhecer, ou quem sabe rever algo, que poderá lhe ajudar muito.

Devemos ter empresas inteligentes e inovadoras

Antes de continuar, quero lhe dizer que, no fim deste caminho, devemos ter uma empresa (ou outra organização) mais inteligente e inovadora. Este é o verdadeiro objetivo.

Minha sugestão é que você pense da seguinte forma:

O que pode sustentar, a longo prazo, as minhas estratégias para que eu tenha um negócio competitivo, inteligente e inovador com pessoas capacitadas e com visão do todo e não exclusivamente de uma das suas partes?

Caso você tenha pensado numa ideia de um sistema (e que não precisa ser extremamente complexo), você está na direção certa.

Perceba que sistema nada mais é do que:

“… um conjunto de partes interagentes e interdependentes, que formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função.” (ALMEIDA, FREITAS e SOUZA, 2011, p.15)

Precisamos de um sistema organizado para ter empresas inteligentes e inovadoras

Pois bem, se precisamos de um sistema para suportar as ações da nossa empresa no rumo da inteligência e da inovação, podemos chamá-lo de sistema de educação ou mesmo de sistema de conhecimento etc.

O mais relevante nem é tanto o nome que daremos, mas sim saber que devemos pensar este processo de educação e conhecimento, de fato, como um sistema.

Para que isso ocorra, mesmo que de forma bem básica, num primeiro momento, devemos seguir alguns passos:

Vamos falar um pouco sobre cada uma dos passos que precisamos dar?

Gerar um alinhamento estratégico

Toda a organização deve ter minimamente claro quais são os objetivos a serem atingidos, para onde queremos ir, quais são as principais metas as serem atingidas, como saberemos se chegamos à nossa meta etc.

Mapear as competências essenciais (core competencies)

Para que não haja desperdício de tempo e recursos econômicos e financeiros, é de extrema relevância que se tenha visão do seguinte: quais são as competências que efetivamente geram os diferenciais competitivos que a empresa tem ou quer ter?

Isso é essencial para que possamos analisar se tais competências já estão desenvolvidas e, portanto, precisam ser protegidas, se estão em fase de desenvolvimento ou se precisamos pensar em formas de desenvolvê-las.

Naturalmente, este é um processo cíclico, não acontece uma única vez na história da empresa, mas você não precisa repeti-lo todo o ano. A não ser que o seu mercado de atuação seja tão dinâmico que você precisa se reinventar todo ano.

Analisar o capital intelectual

Este passo, na realidade, pode ser tratado em conjunto com o anterior, mas didaticamente resolvemos separá-lo, pois ele é bastante relevante para o processo como um todo.

O que ocorre aqui, na prática, é que você vai confrontar o mapeamento das suas competências essenciais com um mapeamento das competências das pessoas do seu time.

Caso a sua empresa seja muito grande ou não tenha recursos suficientes para mapear todo o time, escolha as pessoas que considera estratégicas, ou seja, aquelas que são reconhecidas como líderes do time e com condições de serem multiplicadoras de ideias. Além do que, tais pessoas que são líderes precisam estar dispostas a facilitar o processo de educação das demais pessoas da empresa.

Assim, com base neste confronto de resultados (mapeamento das competências essenciais X mapeamento das competências das pessoas), tem-se a nítida visão do que necessitar ser feito em termos de ensino, aprendizagem, desenvolvimento e administração do conhecimento da empresa.

Estruturar o sistema de educação corporativa e administração do conhecimento

Aqui o nível de complexidade do sistema vai depender dos seus fatores ambientais, ou seja, do tamanho da sua estrutura física, do número de pessoas envolvidas, do nível de complexidade dos seus processos, dentre outros aspectos relacionados.

De qualquer forma, não pense aqui que é ter um departamento de T&D (Treinamento e Desenvolvimento).  Não é nada disso!

A ideia é sim criar processos de ensino, aprendizagem, desenvolvimento e administração do conhecimento das pessoas da organização, que perpassam todos os níveis hierárquicos e departamentais da empresa.

Assim, o que ocorre na prática é que você pode ter desde um portal LMS (Learning Management System) até uma universidade corporativa, que tenham preocupação genuína com a administração do conhecimento organizacional.

Estabelecer um programa de acompanhamento

Como não poderia deixar de ser, em qualquer sistema que se preze, temos formas de acompanhamento, com indicadores e revisões periódicas, para que possamos ter uma retroalimentação do mesmo e também fazer as correções necessárias, se for o caso.

Aqui, obviamente, a preocupação central está em não reinventar a roda no sentido de criar dezenas de indicadores totalmente esdrúxulos e que pouco serve para medir realmente a evolução ou não do nosso sistema de educação e conhecimento.

Por outro lado, há de se ter cuidado em não considerar que ter dois indicadores apenas, sendo um que mede o número de horas de treinamentos aplicados por pessoa e o outro que mede o número de integrações dos funcionários realizadas por ano, vai lhe ajudar em algo.

Nenhum indicador lhe será nada útil se não demonstrar, de verdade, se isto melhorou ou não a posição da sua empresa em termos de inteligência e inovação.

OK, mas por onde devo começar?

Pois bem, a ideia é que você analise os seguintes aspectos:

  • Como está a sua empresa, hoje, em termos de inteligência e inovação?
  • Você tem um sistema de educação e conhecimento, minimamente estruturado?
  • De que forma, você pode tornar a sua empresa mais competitiva e incluir a inovação no seu DNA

Além disso, queremos ser agentes de transformação destes aspectos destacados e por isso indicamos para você o programa INNOVARE!

Confira!

Programa INNOVARE

empresas inteligentes e inovadoras capacitam-se com o INNOVARE
Créditos: Freepik com alterações da Conducere

Programa INNOVARE, capacitação voltada para quem está buscando implantar ou readequar o seu sistema de inteligência corporativa, permitindo que:

1. Você possa ampliar a sua capacidade de inovar, de forma contínua.

2. Administre seu conhecimento de forma mais eficaz.

3. Amplie a visão dos seus diferenciais competitivos perante seus stakeholders (equipe, clientes e parceiros)

Este programa tem sua ênfase em:

a) Avaliar o seu atual sistema de inteligência corporativa.

b) Reconhecer e manter as suas vantagens competitivas.

c) Experimentar metodologias ativas, disruptivas e inovadoras para ampliar sua inteligência corporativa.

d) Criar estratégias e planos de ação para o seu sistema de inteligência.

e) Ter troca de ideias e colaboração constante.

Contemplamos processos de tecnologias educacionais ativas e inovadoras, como o e-mentoring, por exemplo, visto tratar-se de público que tem a capacidade de avaliar a sua situação atual e propor melhorias nos seus processos organizacionais, se assim parecer necessário.

Referência bibliográfica

ALMEIDA, Mário de Souza; FREITAS, Claudia Regina Freitas; SOUZA, Irineu Manoel de. Gestão do conhecimento para tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2011.