Converter a visão para a Liderança Inteligente, Humana e Inovadora é necessário

Converter a nossa forma de ver, ser e agir para uma forma de liderar que consiga conciliar as necessidades econômicas e financeiras da empresa. Ao mesmo tempo que se preocupa com o ser humano. Este é um dos grandes desafios deste século.

Olá Líder Inteligente!

Desejo que você esteja e permaneça em Paz!

Quero discutir com você, ao menos iniciar nosso processo de discussão, sobre um assunto que me parece urgente e relevante. Qual seja, a necessidade de se converter, em definitivo, para um perfil de liderança inteligente, humana e inovadora.

Converter:  Mudar-se ou mudar (uma coisa em outra, um fato em outro, um estado em outro); reverter(-se), transformar(-se), transmudar(-se).

Fonte: Dicionário Michaelis On-line

Isso faz sentido se você concordar que nossas empresas e soluções são criadas, ao fim e ao cabo, para atender as necessidades das pessoas.

converterEstá parecendo uma questão retórica, sem eco na realidade?

Vejamos.

Qual o sentido da sua empresa, das suas competências profissionais existirem se não for para atender as necessidades de outras pessoas?

Algo que não precisamos pensar muito para compreender que faz sentido. Não é mesmo?

Assim, você quer algo mais natural do que pensar numa liderança que possa conciliar interesses econômicos, financeiros, competitivos com a valorização absoluta do ser humano?

Por isso mesmo, estamos sugerindo: vamos converter, definitivamente, nossa visão para a Liderança Inteligente, Humana e Inovadora.

Por que se faz necessário converter a visão para outra forma de liderança?

Você, inteligente como é, já deve ter percebido que há muito está entre nós uma forma de ver o mundo e as pessoas que valoriza muito mais a produção em massa, a tecnologia, o ganho em escala e imediato, do que o ser humano, em si.

Vejamos.

O que chama mais a atenção de investidores, líderes empresariais e de governo:

I. Uma feira de alta tecnologia e inovação

II. Um congresso que visa discutir as necessidades humanas para o nosso século

A questão verdadeira porém é: há necessidade de se pensar numa coisa OU outra? Por que não pensar numa forma de conciliar uma coisa E outra?

Aliás, falamos um pouco mais sobre este tema neste post: Por que o humano é decisivo no seu plano de liderança?

Converter para uma nova forma de pensar e ser

Tenho procurado avançar meus estudos em questões ligadas à Filosofia, pois tenho convicção de que podem muito nos ajudar em nossos desafios contemporâneos.

Neste sentido, algo que me chama cada vez mais a atenção são as ideias de Hans Jonas, filósofo alemão, que tem entre suas grandes obras a O princípio vida: fundamentos para uma biologia filosófica, de 1966.

Tal obra traz ótimas contribuições para a filosofia da mente e que me foi apresentada através de outra obra: Hans Jonas e a filosofia da mente, de Wellistony C. Viana, escrita em 2016.

Freepik.com

Pois bem, mas o que nos interessa realmente neste momento são as críticas feitas por JONAS, Hans à forma de se pensar o mundo e as pessoas, por consequência.

De fato, um dos alvos foi o dualismo cartesiano, que, grosso modo, divide o Ser em duas substâncias. Uma que podemos definir como o pensamento (a mente) e a outra como o corpo, a natureza.

O problema é que houve uma supervalorização do pensamento, da mente em detrimento ao corpo e à natureza. Segundo Descartes, penso, logo existo.

Tal visão de mundo, não há dúvidas, pode justificar atos como uma exploração desmedida da natureza e das pessoas. Basta ver a crise ecológica e humana (trabalho escravo, tráfico de pessoas, diferenças gritantes de renda etc.), na qual estamos imersos.

Obviamente que não podemos cair na ignorância de afirmar que tudo isso é culpa da visão dualista cartesiana. Até porque as pessoas costumam utilizar seus conhecimentos e entendimentos em benefício próprio.

Porém, há sim a necessidade de converter a nossa forma de ver, ser e agir. Principalmente se formos líderes.

O dualismo cartesiano não é o único vilão

Contudo, nem só o dualismo cartesiano pode ser considerado o grande vilão da história. Temos sim que analisar outras formas de se pensar, como o fisicalismo reducionista, por exemplo.

Basicamente, a ideia neste caso é que tudo esteja reduzido a efeitos físicos e a mente é quase que uma “refém” das conexões neurais e reações físico-químicas, que acontecem no cérebro.

Em grande parte, muito em razão dos avanços da neurociência, vê-se que isso faz algum sentido.

Ocorre que admitir o fisicalismo reducionista em sua totalidade é admitir que o Humano não é livre, que não sofre ação alguma da sua consciência.

Será isso mesmo?

Podemos admitir uma Liderança Inteligente que seja, basicamente, “escrava” das suas sinapses, das reações não controladas do seu cérebro?

Converter para uma nova forma de ver o mundo e as pessoas, como fez São Paulo

Não é à toa, que neste dia, 25 de janeiro, tenhamos escolhido o tema converter, conversão de ideias e pensamentos.

Google Imagens

Hoje, muito antes da fundação da grande cidade de São Paulo, a Igreja Católica lembra a conversão de Paulo. Considerado o Apóstolo dos gentios, ou seja, aquele que conseguiu espraiar a fé e os princípios cristãos para muito além de Jerusalém.

Inclusive vale muito a pena, você acompanhar o relato da conversão de Paulo em: Atos dos Apóstolos 22,3-16.

Aliás, toda esta ideia de converter ideias, pensamentos e ações para uma Liderança mais Inteligente, Humana e Inovadora é trabalhada em Intelligent Leadership (Formação para Líderes Inteligentes).

Queremos, sim, que você possa ser agente de transformação de pessoas, da sua empresa e também da sociedade.

Com isso você construirá diretamente com a nossa missão:

Missão Equipe Conducere from Conducere on Vimeo.

Vamos juntos converter a nossa visão e os nossos modelos mentais?

Aguardo você!

Fica com Deus, sob a proteção de São Paulo.

Abraços fraternos.

Créditos:

Texto: Jocelito André Salvador

Imagem em destaque: Freepik.com

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