Liderança de aparências, que parece inteligente, para “inglês” ver!

Você tem exercido uma liderança de aparências ou uma Liderança Inteligente?

Olá Povo de Deus!

Muito bom poder encontrar vocês neste espaço de reflexão e formação para Líderes Inteligentes. 

Hoje, nossa reflexão vai se pautar pela seguinte passagem do Evangelho: Lucas 11,37-41. Caso tenha oportunidade, vale você acessar diretamente na sua Bíblia.

O trecho nos fala de coerência de discursos e práticas, de olhar além das aparências, da radicalidade nas ações, entre outros aspectos relacionados.

Por isso mesmo, vamos fazer estas relações com as práticas diárias da liderança, OK?

A liderança de aparências 

Tenho convicção de que você, mais do que uma vez, já viu ou conviveu com alguém que pode ser enquadrado como um(a) líder de aparências. 

Certamente que nem todas as pessoas que acabem se enquadrando neste perfil podem ser condenadas abertamente por serem assim. Há que se avaliar, em primeiro lugar, como é a cultura organizacional, onde estão inseridas. O que faz com que, por vezes, as pessoas deixem-se corromper para alcançar um “bem maior”. 

liderança de aparênciasIndependentemente das causas, vamos tratar os fatos, também não procurando julgar as pessoas envolvidas. 

Vamos combinar desta forma? 

Claro que Cristo, a exemplo da passagem de hoje, não demonstra ser tão compassivo assim com atitudes que não sejam coerentes, com as pessoas que falam uma coisa e praticam outra. 

Perceba, por gentileza: 

39 Disse-lhe o Senhor: “Vós, fariseus, limpais o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldade! 
40 Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o conteúdo? 
41 Dai antes em esmola o que possuís, e todas as coisas vos serão limpas“. 

(Evangelho segundo Lucas 11, 39-41) 

Exatamente neste sentido é que temos que nos atentar: será que podemos estar olhando somente por fora do vaso e do prato, mas o nosso interior estar cheio de corrupção? 

Isso é forte, mas é exatamente para nos fazer pensar e rever nossas práticas diárias.

Procura-se novos(as) Líderes para o século XXI! 

Não creio ser este o anúncio de uma grande novidade, mas estamos num século onde a velocidade das mudanças ocorre de forma nunca antes vista. 

As causas são várias, mas desde o século IXX, em plena Revolução Industrial, o mundo que conhecemos vem sofrendo mudanças constantes. Não necessariamente estas mudanças vem para melhorar a condição da humanidade, mas enfim. 

Ocorre que me parece evidente que na Era do Conhecimento precisamos de uma Liderança Inteligente, não uma liderança de aparências. Infelizmente, ainda bastante presente em muitas das nossas organizações. Independentemente do seu porte, área de atuação ou faturamento anual. 

Contudo, você pode questionar: mas o que é necessário para mudar de uma liderança de aparências para uma Liderança Inteligente? 

Há alguns dados que são inequívocos, os quais estão apresentados, de forma resumida, nesta pesquisa. 

liderança de aparências

 O que esta pesquisa tem a nos dizer com relação à liderança de aparências e a Liderança Inteligente? 

Vejamos que ter uma visão estratégica, e porque não uma visão sistêmica na liderança, não está presente na liderança de aparências. 

Isso sem nos atermos às demais competências a serem desenvolvidas pelos verdadeiros líderes da Era do Conhecimento.

Será que uma liderança de aparências tem a capacidade de ser adaptável, fazer uma boa gestão e aquisição de talentos etc.?

Desafie seus modelos mentais para fugir da liderança de aparências 

Fato é que ser líder ou estar no cargo de liderança são coisas absolutamente distintas. 

Obviamente que a força do cargo, da posição, pode manter líderes medíocres em sua posição por um tempo muito maior do que o devido. Contudo, não há líder que se sustente se não tiver o apoio do seu time. 

Agora, como saber se, por ventura, não estamos sendo líderes de aparência? liderança inteligente

Eis aqui a necessidade de revermos nossos modelos mentais de forma constante. Procurarmos ser humildes o suficiente para saber que não somos infalíveis e que precisamos desenvolver uma competência básica para estes tempos: o aprender a aprender. 

Assim, corre muito menos risco de cair nesta armadilha quem, de forma periódica, procura meditar, avaliar e rever os seus modelos mentais. 

Sabes que esta é uma situação ainda tão corrente em nossas organizações, que criamos um Talk denominado Intelligent Leadership: empresa como máquina e/ou cérebro.  

A ideia central passa justamente por desafiarmos nossos modelos mentais, os quais estão refletidos nos paradigmas que formam a cultura organizacional.

Por isso, de pouco, ou nada adianta, capacitarmos algumas pessoas da empresa se a cultura organizacional não sofrer nenhum impacto. 

Por que você acha que aquela palestra motivacional maravilhosa de todo ano tem que ser reaplicada? 

Caso houvesse uma mudança, real, de atitudes haveria a necessidade de “motivarmos” as pessoas de forma tão constante?

Ah, não deixe de conferir este artigo:10 razões para promover o conhecimento em tempos de crise. Creio que pode lhe ajudar.

Pense nisso com calma e carinho. A nossa missão aqui é fazer com que você não caia no erro, de forma involuntária, de exercer uma liderança de aparências e não uma Liderança Inteligente. 

Fique em Paz e até a próxima oportunidade! 

Um grande abraço.

Créditos:

Texto: Jocelito André Salvador

Imagem destacada: Google Imagens