Falar de empresas humanizadas, de certa forma, até parece ter virado moda, um clichê. Todavia, há que se entender: o que consideramos como empresas humanizadas ou mesmo humanas?
Olá Povo de Deus!
Desejo que vocês estejam em Paz!
Incrível como o tempo parece passar mais rápido quando estamos envolvidos em algo, aguardando alguma coisa etc.
Fato é que avançamos na segunda quinzena de novembro e este ano começa a dar sinais que vai terminar, realmente.
A grande questão, que acontece neste período, é que muitas pessoas parecem seguir se “arrastando” até o final do ano, esperando que a vida nova, o ano novo, comece.
Bendito truque do calendário, diria o poeta Mário Quintana, capaz de fazer com que a vida se renove da noite para o dia, literalmente.
Falo isso, pois este é um tempo propício para reflexões, planejamentos e também ações, visando termos um Ano-Novo próspero.
Assim, não poderia deixar de fora um tema tão caro para nós da Conducere, ou seja, a valorização do ser humano nas organizações.
Vamos falar de empresas humanizadas hoje, amanhã pode ser tarde
Embora pareça, de certa forma, apocalíptico este título proposto, realmente não há que se perder tempo quando se trata de humanizar empresas e suas relações internas e externas.
Acompanhe, por gentileza, se for possível diretamente da sua Bíblia, o seguinte trecho: Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,35-43.
Destaco especialmente estes pontos:
Então o cego gritou:
‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!’
39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado.
Mas ele gritava mais ainda: ‘Filho de Davi, tem piedade de mim!’
40 Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele.
Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou:
41 ‘O que queres que eu faça por ti?’
O cego respondeu:
‘Senhor, eu quero enxergar de novo.’
42 Jesus disse: ‘Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou.’
43 No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus.”
OK! Mas o que isso tem a ver com empresas humanizadas?
Vejamos a situação por partes e você vai acompanhando a linha de raciocínio para poder concordar ou não comigo.
1º. Havia uma pessoa necessitando de ajuda. Insistindo, persistindo para conseguir auxílio e atenção.
2º. Muitas pessoas, “não querendo parecer inoportunas”, pediam que o cego se calasse.
3º. Cristo parou, dialogou e atendeu a demanda, naquele momento. Não esperou para outro dia. Não pediu para o cego voltar em outro momento, visto que aquela cura não estava nos seus objetivos estratégicos do ano.
Com isso quero dizer que somente podemos pensar em termos empresas humanizadas, minimamente se mudarmos os paradigmas instalados.
Isso quer dizer que precisamos rever, constantemente, nossos modelos mentais se quisermos ser inovadores e ter empresas com um visão humana.
Não parece fazer muito sentido nos considerarmos empresas inteligentes, inovadoras se continuarmos tratando pessoas como “recursos” humanos.
Este termo, recursos humanos, é típico da Era Industrial, vigente até meados do século XX e que ainda persiste em plena Era do Conhecimento.
Aliás, caso queira aprofundar um pouco mais a discussão sobre a Era do Conhecimento, sua relevância e impactos, sugiro que acesse este post: 10 razões para promover o conhecimento em tempos de crise.
Empresas humanizadas podem ser um objetivo estratégico a ser atingido?
Como já falamos, há pouco, estamos numa nova era, com seus próprios paradigmas e parece-me que podemos nos “aproveitar disso” para gerar diferenciais competitivos.
Como assim?
Veja que novas gerações de pessoas, como novos modelos mentais estão chegando ao mercado de trabalho e também ao mercado consumidor.
Não seria estratégico para a sua empresa demonstrar que, ao contrário da maioria, você não trata as pessoas como “recursos humanos” e sim como seres inteligentes, de verdade?
Você consegue perceber que ao mesmo tempo que está investindo para ter uma sociedade menos desigual, um pouco mais justa, também está contribuindo para a perpetuação da sua empresa?
De fato, não é possível pensarmos de forma totalmente alienada considerando que seremos empresas humanizadas que não geram lucro. Ele é essencial para a continuidade das operações da empresa.
Porém, quero lhe convidar, Líder Inteligente, a reavaliar seus conceitos com relação às empresas e suas relações com as pessoas.
Veja, por gentileza, estes dois posts que escrevemos pensando nisso:
URGENTE: precisamos de líderes humanos e inteligentes nas nossas empresas!
O (in)dispensável elemento humano para as organizações
Nosso convite para que você repense a forma de liderança e a sua empresa
Aqui na Conducere, nós estabelecemos o propósito de estimular as empresas, independentemente do seu porte ou área de atuação, a serem inteligentes e humanas.
Inteligentes porque precisam estar baseadas em aprendizagem, conhecimento e inovação para se manterem competitivas no mercado.
Humanas, porque desejamos muito ver cada vez mais empresas humanizadas em nossa sociedade.
Por onde podemos começar?
Temos dois convites que se complementam. Acompanhe por gentileza:
- Colloquium Corporativo: criamos esta solução para que começar a discutir questões como a que trazemos hoje. Algumas propostas estão na nossa Confraria do Conhecimento. Muito embora, possamos fazer algo totalmente exclusivo para a sua empresa.
2. Homines Auxilium: a exemplo do cego de Jericó, que aparece hoje no relato do Evangelho, temos muitas pessoas à margem da sociedade. Por isso, criamos este programa, para o qual lhe fazemos este convite especial.
Pessoal, creio que por hora basta as reflexões que levantamos aqui. Já temos bastante coisa para avaliar hoje, sem esperar que o amanhã aconteça.
Desejo que nós, Conducere, possamos agregar verdadeiro valor aos seus projetos pessoais e profissionais.
Fiquem em Paz!
Abraços e até a próxima oportunidade.
Créditos:
Texto: Jocelito André Salvador
Imagem em destaque: Freepik.com
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