Temos falado, neste espaço, constantemente em Liderança Inteligente. Ocorre que uma liderança sem criar times inteligentes não leva a uma empresa mais inteligente. Você concorda?
Olá Caríssimos(as) Líderes!
Desejo sinceramente que vocês possam apreciar este nosso espaço. Pensado e criado para você que exerce a Liderança ou está se preparando para tal.
Hoje, vamos falar de dons, vocação, retribuição, desenvolvimento de pessoas e equipes/times e outros assuntos relacionados.
Para isso, quero lhe convidar a ler diretamente da fonte, ou seja, na Bíblia, estas duas breves passagens, que dão o tom da nossa reflexão de hoje.
A primeira é do Evangelho segundo Lucas 14,12-14. Já a segunda, da Carta de Paulo aos Romanos 11,29-36.
Lembre-se de que a ideia aqui é levar, além de conhecimento através da análise e síntese de informações, o conhecimento de si e das outras pessoas pela reflexão e meditação.
Este é o verdadeiro propósito do espaço Homines Formatam. Fazer com que você seja um(a) líder pleno(a), a partir do desenvolvimento do seu autoconhecimento e de suas potencialidades.
Comece hoje a criar times inteligentes
Além deste espaço, onde constantemente estamos falando da Era do Conhecimento, seus desafios e oportunidades, temos outros posts no Blog Conducere, que tratam da importância de termos empresas inteligentes.
Este post pode lhe ajudar a relembrar os nossos pontos nevrálgicos, caso lhe pareça relevante: Como ajudar seu time a criar conhecimento – Análise Artigo Harvard Business Review.
Ocorre que, de fato, é uma insensatez pensar em Smart Companies que não tenham a visão primeira de criar times inteligentes.
Claro que você você pode dizer: mas na nossa empresa seguimos à risca o fundamento da Liderança Transformadora, propaganda pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).
Perfeito! ÓTIMO!
Mas será que isso basta?
Por que será que esta própria organização (FNQ) decidiu, a partir da revisão do seu modelo de gestão (MEG), que o fundamento Aprendizado Organizacional e Inovação, deve permear todo o processo de gestão das empresas?
Assim, se basta investirmos numa Liderança Transformadora, para que se preocupar com o Aprendizado Organizacional e a Inovação?
Além do que, qual é o sentido de unir a Aprendizagem e a Inovação?
Bem, aqui na Conducere baseamos nossas soluções no tripé: Aprendizagem, Conhecimento e Inovação. Obviamente, que estes itens não surgiram do mero acaso. Você pode ver um pouco mais sobre isso nesta página.
Assim, ao menos para nós, Conducere, fica cada dia mais evidente que é insensato pensar exclusivamente no desenvolvimento das lideranças sem pensar em criar times inteligentes.
Estamos levando o assunto tão a sério que ele, criar times inteligentes, faz parte do projeto de mestrado que estou desenvolvendo junto com a Valeska S. Fontana Salvador.
Qual a relação entre criar times Inteligentes e os dons da liderança?
Vamos nos ater mais exclusivamente à relação entre Liderança e Times para que possamos, no fim das contas, falar de autoconhecimento, relacionamento interpessoal e gestão de pessoas.
Para nos ajudar a refletir sobre isso, veja que interessante esta consideração de Paulo aos Romanos:
Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.” (Rm 11,29)
Quer dizer que você pode não desenvolver seus dons, seus talentos, sua verdadeira vocação, durante toda a sua vida. Contudo, é impossível apagá-la do seu SER.
Além do que, no trecho do Evangelho proposto para hoje, que é da versão de Lucas 14,12-14, percebemos que Cristo dá um puxão de orelhas em quem somente faz algo esperando uma retribuição direta.
De fato, não podemos pensar em gestão de pessoas e talentos sem avaliar indicadores.
Contudo, a proposta aqui é: diminua a tua expectativa de retorno direto das pessoas do teu time e deixe que elas te surpreendam com os seus dons.
Obviamente que isso não é nada fácil. Somos praticamente adestrados a trabalhar no modelo de controle e não de confiança, liberdade e livre arbítrio.
A necessidade de controle é própria do ser humano, em especial se você viveu plenamente a Era Industrial (século XX).
Ocorre que estamos vivendo uma nova era, com novos desafios, com uma velocidade de mudanças nunca antes experimentada.
Não será a hora de mudarmos também a nossa forma de liderar nossos times?
Não será a hora de investir na criação de times inteligentes?
Criar times inteligentes exige processos e estrutura adequados
Como a nosso negócio aqui na Conducere passa pelo fomento da inovação através da criação e promoção do conhecimento organizacional, parece natural falar em criar times inteligentes.
Assim, para que possamos colocar em prática o que o Papa Francisco nos congrega a partir da Encíclica Laudato Si, faz-se necessário repensar a nossa estrutura e nossas processos de negócio.
Diz o Papa Francisco:
É preciso sentir novamente que precisamos uns dos outros, que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo, que vale a pena ser bons e honestos.”
Para colocar isso em prática, nós desenvolvemos uma estrutura, que embora simples, é robusta é baseada em tecnologia digital.
Como este não é um espaço de apresentar soluções, mas sim destinado à reflexão, análise e meditação, não vamos nos estender com relação ao INTELLIGENT TEAM.
De qualquer forma, caso queira mais informações sobre este programa, basta fazer um contato comigo.
Ah, sugiro que você possa dedicar alguns minutos para ler este artigo do jornalista André Trigueiro, do Portal G1, que faz uma análise da Encíclica Laudato Si.
O título do post já é relevante: Uma Encíclica para mudar o mundo.
Vale a pena a conferir.
Assim, o nosso convite hoje é: vamos criar times inteligentes para termos empresas inovadoras em 2018.
Contudo, o desafio começa literalmente HOJE.
Não adianta continuarmos com velhas práticas, querendo colher resultados inovadores.
Deus abençoe seus dias!
Abraços fraternos e até a próxima oportunidade.
Créditos:
Texto: Jocelito André Salvador
Imagem destacada: Freepik.com