Olá Minha Gente!
Hoje quero falar com vocês sobre algo que imagino possa estar presente no seu dia a dia e por isso mesmo não deve ser algo estranho, mas que nem por isso não tenha uma alta relevância.
Vamos falar de:
- Atrair talentos
- Desenvolver talentos
- Criar conhecimento
- Ser inovador(a)
Pois bem, para quem já acompanha o espaço de reflexão e meditação Homines Formatam sabe que utilizamos, quase sempre, como referência, uma passagem bíblica, que é proposta na Liturgia Diária da Igreja Católica.
Hoje não será diferente, vamos nos basear no breve relato que está no Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,16-30.
Podemos dizer que, guardadas as devidas proporções, estamos utilizando parte da técnica de storytelling nestas nossas interações com vocês.
Por gentileza, queiram acessar tal passagem para melhor compreender o que estamos nos referindo aqui.
Atrair talentos de fora da empresa ou desenvolver os talentos “da casa”?
Creio que você como líder já passou ou passa neste momento por este dilema, inevitável na carreira de qualquer um de nós.
De fato, algo que deveria ser um processo natural em qualquer organização, muitas vezes é tratado com tamanha carga de “pré-conceitos”. Isso ocorre em função de modelos mentais arraigados na cabeça dos principais líderes empresariais, que passa a ser algo estratégico.
Perceba, por gentileza, que na leitura proposta para hoje para ser a nossa base de reflexão, o próprio Cristo passou por este dilema. Este “dilema”, qual seja, como podia Ele fazer milagres, ser um grande sábio, pregador, se muitos o conheciam desde a Sua infância?
Todos sabiam que seu pai, sua mãe, seus familiares nada fizeram de imensamente extraordinário, até então!
Consegue perceber que um modelo mental que reinava há mais de 2000 anos pode estar muito vivo em nossas organizações, atualmente?
Ocorre que, na verdade, não deveríamos nos perguntar se devemos atrair talentos de fora ou desenvolver os talentos “da casa”. Dessa forma, devíamos sim saber quando devemos atrair talentos e quando devemos desenvolver nossos talentos.
Defendemos que não precisa ser uma coisa OU outra, vamos pensar numa coisa E outra.
Obviamente, que isso deve ser uma decisão estratégica, pois há recursos como tempo e dinheiro que não nos permitem fazer, necessariamente, as duas coisas ao mesmo tempo.
Por que é estratégico para a inovação atrair talentos E desenvolver os “da casa”?
Esta, sem dúvida, é uma questão muito relevante para a Liderança Inteligente, tanto é que a tratamos especificamente no Painel Interativo: Intelligent Leardership: empresa como máquina e/ou cérebro.
Neste talk inclusive tratamos de apresentar o case do desenvolvimento do Toyota Prius, o primeiro carro com tecnologia híbrida produzido no mundo, de forma totalmente disruptiva e inovadora.
De qualquer forma, apenas para adiantar um pouco do que desenvolvemos neste momento de diálogo e geração de conhecimento promovidos pelo tal show, podemos dizer que esta é uma das bases da Teoria de Criação de Conhecimento Organizacional de Nonaka e Takeuchi.
Ocorre que o mundo ideal da criação de conhecimento e inovação nas organizações (empresas) acontece quando consegue-se unir o que há de bom no mundo externo à empresa com o seu conhecimento já instalado e que pode ser ampliado.
Neste processo de interação entre pessoas diferentes, ambiente e organização é que se cria conhecimento e se fomenta a inovação. Foi exatamente assim que nasceu o Toyota Prius, por exemplo.
Então, atrair, desenvolver, criar conhecimento e inovar é somente para as grandes empresas?
Eis aí um engano que não podemos cometer e considerarmos que isto serve somente para os outros, não para mim, meus clientes, meu público-alvo.
Aliás, você já ouviu a expressão: meus clientes são muito exigentes e por isso não posso correr o risco de errar?
Por isso lhe pergunto: você conhece algum cliente que não seja exigente ou ao menos, minimamente, exigente?
Não será este um benefício para você e a sua empresa mesmo, fazendo com que vocês possam crescer continuamente?
Pois bem, mas você ainda pode continuar dizendo … isso é para grandes empresas; isso é para quem tem um departamento de inovação; isso é para quem tem acima de 1000 funcionários; etc. e tal.
Contudo, pense no seguinte:
- Sua empresa realmente precisa ser grande para atrair e desenvolver talentos humanos?
- Você precisa crescer muito para pensar em inovação contínua?
- Será realmente impossível para empresas minúsculas criarem novos conhecimentos de forma natural e constante?
Nem vou me dar o trabalho de responder diretamente estas questões, pois você é inteligente o suficiente para compreender o seguinte:
A) Será que todas as empresas que cresceram começaram copiando alguém ou inovaram por conta e risco próprios?
B) Será que todas as startups já nasceram com MUITO DINHEIRO e com GÊNIOS na sua administração?
C) Será que empresas, hoje muito grandes,como Microsoft, Google, Facebook, Amazon, Airbnb, Magazine Luiza e Localiza já nasceram grandes e inovadoras?
De fato, não vamos entrar aqui nos méritos de benefícios recebidos, ambiente favorável ao empreendedorismo, princípios éticos ou não.
Desejo que você possa rever seu modelo mental e analisar com sinceridade: você e sua organização, independentemente do estado que se encontram hoje, tem ou não tem espaço para atrair e desenvolver talentos, criar conhecimento e inovar continuamente?
Pense com carinho nisso e se precisar de ajuda, dê uma olhada neste vídeo, pois a Conducere pode lhe ajudar: https://vimeo.com/conducere/intelligentboard
Fiquemos todos com Deus e tenhamos dias inspiradores!!!
Grande e fraterno abraço.
Créditos
Texto: Jocelito André Salvador
Imagem em destaque no Blog: Feepik.com
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