Como equilibrar resultados versus objetivos estratégicos?
Executar estratégias em uma Learning Organization deve ser uma ação coordenada e muito bem planejada. Isso dito, pois ao possibilitar à organização um espaço privilegiado com: domínio pessoal, modelos mentais, objetivos comuns, aprendizado em grupo e pensamento sistêmico, qualquer desenho e execução de estratégia necessitam ser coerentes e gerar valor para o ecossistema empresarial.
Olá Povo de Deus!
Sempre é muito prazeroso e gratificante estar com vocês neste espaço do Homines Formatam!
Tomei ciência de um artigo escrito por Simon Horan e Michael Connerty e pubicado pela Harvard Business Review, sob o título: “A boa execução de estratégia exige o equilíbrio de 4 tensões“.
Para esta edição, tomaremos como base este artigo, além do Evangelho segundo João 10, 22-30.
Caso tenha a oportunidade, leia esta passagem em sua Bíblia. Sendo de sua preferência, segue o link para a versão online, via site da editora Loyola.
Todavia, para que tornemos a postagem mais fluida e objetiva, vamos dividi-la em quatro partes, a saber:
#1 – Resultados versus objetivos: estratégias para uma Learning Organization.
#2 – Hierarquia versus compartilhamento: relações de poder.
#3 – Aprendizagem versus treinamento: desenvolvendo realmente líderes e times.
#4 – Criatividade versus controle: caos criativo ou caos generalizado.
A inteligência de equilibrar resultados versus objetivos
Temos trazido em pauta o tema das Learning Organizations em virtude da sua importância e extrema relevância em se ter uma empresa inteligente, humana e inovadora.
Caso queira saber mais sobre este tema, indico a leitura dos artigos:
Learning Organization sem pessoas! Isso pode!?
Organizações que aprendem incentivam o diálogo e a reflexão constantes
No artigo que citei, publicado na Harvard Business Review, os autores identificam quatro tensões que podem prejudicar a execução de uma boa estratégia.
Recomendo que se possível, você leia todo o artigo. Nele, além das explicações das tensões, há um case explicativo que enriquece bastante o entendimento.
De qualquer maneira, para poder fazer a relação desejada neste post, transcreverei parte de cada tensão, combinado?
Tensão 1: um resultado final inspirador versus um objetivo inspirador
Conforme os autores, há uma necessidade em equilibrar a motivação pelos resultados com o entendimento dos objetivos.
Perceba que, quando o aprendiz é um adulto, necessariamente ele deve entender o porque está fazendo tal ação e desejar ardentemente fazer isso. Do contrário, sua performance estará comprometida.
No Evangelho citado, alguns judeus insistiam que Jesus demonstrasse ‘o resultado final’ – “Se é o Messias, declara com franqueza!”.
Contudo, Jesus responde que apesar de todas as evidências eles não acreditam porque não o conhecem. Isto quer dizer, que os objetivos da mudança de visão e de vida eram tão desafiadores para aquelas pessoas, que não conseguiam aceitar Jesus como o Cristo.
Essas frustrações são recorrentes no processo de aprendizagem. Especialmente, quando há o desequilíbrio em quatro pilares fundamentais, que chamamos de ARCS:
- Attencion (atenção);
- Relevance (relevância);
- Confidence (confiança); e,
- Satisfaction (satisfação).
Quando estas estratégias de aprendizagem são “esquecidas” ou até menosprezadas pela equipe de Gestão Estratégica de Pessoas, todos os planejamentos para a melhoria na performance dos times dificilmente atingirão os resultados desejados.
Resultados versus objetivos: devemos concilia-os
Por mais que você não seja um designer em educação corporativa, certamente tem a noção de que um dos segredos para engajar sua equipe à mudança, é conciliar os objetivos estratégicos com os resultados desejados.
Sabendo da dificuldade que há para os gestores de equipes e demais líderes no desenvolvimento de times, desenvolvemos a capacitação online: Como estruturar planos inovadores e estratégicos de capacitação.
Nosso foco nesta ação é capacitar os responsáveis pelo desenvolvimento de equipes a analisar, pensar e construir experiências para proporcionar um ambiente criativo, inovador e colaborativo.
Isso através da conciliação teórica e prática e a utilização de tecnologias assertivas e inovadoras.
Aguardo você no post #2 – Hierarquia versus compartilhamento: relações de poder.
De qualquer forma, desde já, opine e compartilhe suas percepções conosco sobre este assunto.
Fique no amor de Deus, de Maria e José!
Créditos
Texto: Valeska Schwanke Fontana Salvador
Imagens em destaque no Blog: Freepik.com