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Promoção à saúde e prevenção de doenças é um assunto muito pertinente para a Conducere. Ainda mais quando se coloca sob o prisma dos três pilares em que nosso hub atua: smart cities + healthcare + ESG.
Em razão disso, iniciaremos uma série de considerações sobre a relevância de construir estratégias, além da apresentação de iniciativas e cases que solidificam a necessidade urgente desta mudança de paradigma em nosso ecossistema de saúde.
Neste primeiro artigo, vamos introduzir o tema e lhe dar alguns elementos para que analise o quão benéfico é incorporar estratégias de promoção à saúde, bem como a prevenção de doenças.
Promoção à saúde: iniciando alguns diálogos
Prevenir é melhor que remediar!
Quantas vezes ao longo de nossa vida já ouvimos este sábio ditado!?
Quando falamos em saúde, ele se torna ainda mais eficaz. Afinal, não é a toa que há quase duas décadas o Brasil já instituía a PNPS – Política Nacional de Promoção à Saúde.
Neste sentido, a PNPS nasceu com os seguintes objetivos:

Contudo, por que é tão importante promover a saúde?
Promoção à saúde: importância
Já há algum tempo, está em curso uma mudança de paradigma quando se trata da saúde da população.
Aliás, aqui vale uma ressalva, saúde populacional pode ser compreendida como o estudo de um grupo. Por exemplo:
- Colaboradores de uma empresa.
- Munícipes de determinada cidade e/ou bairro.
- População de uma Unidade Federativa ou de todo o Estado brasileiro.
- Associados de uma entidade de classe.
Após este adendo importante, seguimos com a explicação de que antes, a visão do sistema de saúde, só “reagia” quando o mesmo era acionado.
Promoção à saúde: para entender melhor
Para ilustrar, imagine que você está com uma febre há 3 dias. Então, irá até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou acessará o seu plano de saúde/convênio, para uma consulta. Esta ação está em consonância com o sistema de saúde agir ao ter um quadro de doença explícito.
Agora, entende-se que se for possível se antecipar, ou seja, prever, em especial quando pensamos em uma DCNT (Doenças Crônica Não Transmissível), tem-se uma diminuição considerável no custo do tratamento e cuidado, assim como na sobrecarga do sistema de atendimento à saúde.
Neste caso, sua decisão é anualmente fazer um check-up. Pois, há histórico em sua família com diabetes e hipertensão. Dessa forma, sua provocação ao sistema é no intuito de precaução. Logo, está de acordo com uma estratégia de promoção à saúde.
Porém, como as pessoas são impactadas com esta nova forma de ver e se relacionar com o sistema de saúde, seja ele público ou privado?
Cuidado com as pessoas
A promoção da saúde está intimamente ligada à melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Em síntese, caso alguém adoecer menos ou se descobrir de forma antecipada alguma enfermidade, o risco de comorbidades, estresse ou de um tratamento mais agressivo é diminuído. Dessa forma, há uma melhor resposta ao cuidado estabelecido, bem como o estado físico, mental e social deste ser humano. O que, por consequência, amplia a qualidade de vida.
Ainda, vale destacar que ao falar em saúde, compreende-se todo o entorno das pessoas. Por isso, temas como educação, trabalho, lazer e meio ambiente, são conectados nesta visão de uma saúde integral. Neste sentido, saúde não pode ser interpretada somente como presença ou ausência de doenças.
Alguns ensaios sobre a promoção à saúde
À primeira vista pode até parecer estranho, mas apesar de inúmeros centros de pesquisas, papers, artigos e estudos apontarem a eficácia na promoção à saúde e prevenção de doenças, ainda não é unânime entre a população esta prática.
Dessa forma, uma grande aliada do sistema de saúde são as campanhas. Estas são realizadas das mais diferentes formas, pelo poder público e pela iniciativa privada.
Um exemplo são os meses coloridos. Cada mês do ano, tem sua cor específica, que se conecta a algum foco importantíssimo da saúde: janeiro branco, fevereiro lilás, outubro rosa, novembro azul, entre outras.
No caso das campanhas de promoção à saúde com ênfase em DCNT, temas como tabagismo e seus efeitos nocivos, importância de uma dieta saudável e equilibrada, evitando o consumo dos ultra processados, estão sempre presentes.
Desta maneira, busca-se uma conscientização coletiva e os resultados obtidos demonstram uma redução significativa na incidência de novos doentes. Por outro lado, a ausência destas campanhas, como da vacinação e HIV, por exemplo, evidenciam um aumento considerável de pessoas infectadas, o que poderia ser evitado.
Aliás, um último dado, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das DCNT poderiam ser evitadas se houvesse estratégias e conscientização a respeito da prevenção de doenças.
Para continuar essa conversa
No próximo artigo desta série, vamos compartilhar com você alguns exemplos de práticas e iniciativas sobre a promoção à saúde.
Até a próxima publicação, conte-nos, quais são as suas estratégias e ações a respeito da promoção à saúde e prevenção de doenças?
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