Em tempos onde a velocidade da mudança é muito maior daquela verificada em séculos anteriores, onde empresas concorrentes parecem surgir do nada, o papel do(a) líder ganha ênfase ainda maior.
Verdade é que, conforme nos fala Cristo, na meditação de hoje, extraída do Evangelho segundo Marcos, nem sempre aqueles(as) que exercem o papel de líderes, o qual invariavelmente será temporário, não fazem jus à sua posição.
Tomai cuidado com os doutores da Lei!
Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes.
Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações.
Por isso eles receberão as piores condenações.” (Mc 12, 38b-40)
Será que aqui Cristo está se referindo a um castigo divino que condenará tais líderes ou Ele estava se referindo, além de outros aspectos:
- Ao desprezo, que naturalmente, é direcionado para este tipo de líder pela sua equipe, mesmo que não seja de forma explícita.
- Na primeira oportunidade que um dos integrantes do time tiver de abandonar a equipe ou, pior, sabotar seus projetos, irá fazê-lo?
- Nunca haverá uma cultura de aprendizagem, conhecimento e inovação, pois o(a) líder não permite.
- A equipe nunca atingirá sua excelência e de alguma forma, o(a) líder vai se sentir culpado(a) em razão disso.
- Todo o ambiente ao redor desta liderança fica prejudicado, pois não há possibilidade de colaboração e criação de novas ideias e novos conhecimentos.
Para complementar esta linha de raciocínio, vamos aproveitar para ver uma brevíssima passagem de um belo livro bíblico, o de Tobias.
Tal passagem está inserida no contexto em que o anjo Rafael dialoga com Tobit (pai de Tobias) e Tobias.
É valiosa a oração com o jejum, e a esmola com a justiça. Melhor é pouco com justiça do que muito com iniquidade.” (Tb 12,8a)
Pois bem, parece claro que ser um líder autêntico(a), mesmo que lhe pareça ser de uma posição simples e meio sem valor, vale muito mais do que ser um(a) líder autoritário(a), egoísta, movido(a) por valores bastante questionáveis, desde que você esteja ciente de que está colocando seus talentos à disposição de outras pessoas.
O que me motiva a ser líder
Assim, cabe analisarmos com bastante profundidade, e preferencialmente, algumas vezes por semana: o que me motiva, me incentiva a exercer o papel de líder? Será que meus verdadeiros talentos estão sendo colocados à disposição das pessoas, e com isso aprimorados?
Não deixe de conferir os demais temas da meditação que fizemos desde o dia 01 de junho/17.
Esperamos realmente agregar algum valor aos seus projetos pessoais e profissionais e contribuirmos para que haja empresas renovadas a cada dia e altamente preparadas para os desafios da Era do Conhecimento.
Fique em Paz!
Áudio para a nossa meditação
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Créditos:
Texto e gravação: Jocelito André Salvador
Evangelho: Website Católico Orante
Músicas iniciais e finais da meditação: Comunidade Shalom
Mixagem e produção de áudio: Conducere Atelier