Ter uma gestão de indicadores eficiente é a base de qualquer organização eficaz. Afinal, tomar decisões tendo como base dados e evidências são fundamentais. Todavia, o diferencial está em saber como usar esta informação e mais importante, o que, dentro do “data lake” disponível deve ser minerado.
De fato, o nicho da saúde já tem em seu cotidiano a convivência com indicadores. Contudo, até muito recentemente, era um tabu pensar que, em especial o setor de assistência à saúde, poderia ser tratado como um negócio. Dessa maneira, algumas práticas de gestão estratégica foram relativizadas em sua importância.
Porém, o atual cenário econômico no “health”, força a (re)olhar e (re)visitar maneiras efetivas de compreender a saúde para que tem tenha a sustentabilidade e perenidade. Inclusive, o nosso CEO, Jocelito André Salvador, escreveu sobre estas mudanças em curso, no artigo: Saúde do Futuro e o Futuro da Saúde.
A saber, quando a Conducere Intelligent Health defende a estratégia de saúde inteligente, está afirmando que processos precisam ser revistos. Custos precisam ser otimizados. Além de ser possível criar formas de receitas alternativas, através do aporte tecnológico e da inovação.
Neste sentido, vamos adentrar em alguns conceitos da gestão estratégica de indicadores para alinharmos entendimentos.
GESTÃO DE INDICADORES: O QUE REALMENTE É?
Caso você fosse responder a essa pergunta, o que diria?
Pois bem, ao pensar em uma linguagem simplificada, é possível afirmar que a gestão de indicadores é uma metodologia que permite aos observadores, ou interessados, verificar as métricas apresentadas e tomar decisões em vista do que está ocorrendo em determinado momento.
Você concorda com essa afirmação?
No entanto, faz-se importante o entendimento de que é preciso compreender as informações encontradas como uma foto, ou seja, um recorte daquele momento específico. Dessa forma, para que a decisão seja relevante, o dado deve-se ser o mais atual possível. Mas, para que a gestão dessa métrica tenha sentido, o histórico, isto é, todos os eventos que resultaram nas informações atualizadas, devem servir como base e orientação.
Isso parece confuso ou já está absorvido pela sua organização?
Agora, vamos adentrar em uma instituição de saúde, com vários movimentos acontecendo e onde uma decisão errada ou um segundo a mais, podem resultar em uma crise ou em uma tragédia. Como fazer a gestão estratégica ocorrer da melhor forma?
LOOP CONTÍNUO OU CONHECIMENTO ADQUIRIDO
Ao assistir qualquer filme, onde haja um personagem que tenha a função de mestre e outro de aprendiz, observa-se a repetição dos movimentos até a perfeição. Certamente, ao ler estas afirmações, a palavra “again…again…again”, deve ter surgido em seus pensamentos.
Infelizmente, no complexo mundo real, não há espaço para tantas tentativas. Contudo, há formas de treinar/desenvolver o pensamento sistêmico e analítico para rapidamente entrar em ação e ler o que os indicadores, durante um período, estão demonstrando.
Entretanto, você deve ter claro que a decisão sempre será sua. Por mais que exista ferramentas como a IA (Inteligência Artificial), que oportunizam caminhos direcionados, tendo como base os indicadores programados em seu algoritmo, mesmo assim, a decisão do que fazer, deverá ser humana.
EXEMPLIFICANDO UM CASE DE GESTÃO DE INDICADORES: QUE NÃO DEU CERTO
Apesar do spoiler no título, não desista de ler e pensar neste case. Você entenderá a relevância de uma situação negativa e das oportunidades que ela traz, ao permitirmos isto, é claro.
Peço sua permissão para trazer novamente a indústria cinematográfica presente. 😊
Acredito que seja possível afirmar que grande parte da população mundial já tenha ouvido falar no Titanic. Recentemente, com a tragédia do submersível Titan da OceanGate, voltou à mídia a história desta colossal embarcação, para sua época.
Mesmo que essa, quase com certeza, não é uma novidade que o Titanic naufragou e descansa no fundo do oceano, quase corroído pela ferrugem.
Então, vamos lá, é importante contextualizarmos a história desde o seu início: o RMS Titanic foi um navio construído pela empresa britânica White Star Line e sua viagem inaugural foi datada para 10 de abril de 1912. Os que assistiram o filme de James Cameron, certamente vão lembrar da frase da personagem Rose – o Titanic foi construído para ser um navio de sonhos, e ele era.
Dessa forma, considerando o conceito da engenharia naval da época, tudo do melhor, mais tecnológico, inovador e assertivo foi colocado nesse transatlântico. Tanto que, em um contexto em que vários navios estavam naufragando, ele teve o título de inaufragável.
Porém, com todos estes atributos, o que deu errado?
INDICADORES DO TITANIC: COMO FOI SUA GESTÃO?
Durante todo aquele domingo do dia 14 de abril de 1912, sinais foram enviados e erros foram cometidos. Decisões que poderiam ter alterado o curso deste acontecimento foram ultrapassadas pela certeza da potência tecnológica e a arrogância de superioridade das pessoas que geriam a empresa responsável pelo navio.
No entanto, mantenha sua mente aberta, sem julgamentos. Pois, agora, para nós é bem mais fácil olharmos este contexto e afirmar o que seria o mais correto a fazer.
Continuemos a bordo do Titanic. Ele está navegando a todo vapor (velocidade máxima) e começa a receber alertas de gelo em excesso no seu caminho. Sinais oriundos da comunidade marítima que está na mesma rota, ou próxima, avisa a respeito destes sinais de risco.
Foram 21 avisos durante aquele dia e que foram piorando à medida que a avançavam na rota. Do alerta de blocos de gelo, foram para growlers até se chegar a icebergs. A tripulação percebe que o frio aumenta. O mar está parado, sem vento. Não há estrelas no céu, o que deixa ainda mais escura a noite. Ao receber estes sinais o que a gestão fez? Nenhum movimento, continuou em velocidade máxima. Quando os observadores viram o “monstro de gelo” a 470 m de onde estavam, mesmo tendo toda a tecnologia, o peso e a velocidade do Titanic, o navio intocável e indestrutível, bateu no iceberg e sua sentença foi decretada.
Não cabe neste momento, comentar sobre os demais eventos, negativos e positivos, deste acidente. Todavia, nosso intuito é lhe demonstrar que dificilmente uma situação isolada é a única responsável pelo resultado. Outrossim, uma série de decisões que determinam o caminho e a chegada.
GESTÃO DE INDICADORES: POR ONDE COMEÇAR?
Espero que possa ter lhe demonstrado a importância de gerir os sinais e dados que a organização está emitindo.
Contudo, é sabido que essa não é uma tarefa fácil. Em especial, ao pensar em organizações de pequeno e médio porte, que são a maioria no Brasil, quando visualizamos as instituições prestação de serviços de saúde.
Entretanto, a necessidade de analisar os movimentos que permeiam todas as áreas, é crucial para a sustentabilidade.
Além disso, como traz Yaval Harari, os dados são o novo petróleo da humanidade. Todavia, não adianta ter uma infinidade de dados e não saber ao certo o que fazer com eles.
Neste sentido, já presenciamos organizações que possuem vários indicadores que respondem a mesma pergunta. Ainda, que não respondem pergunta alguma.
Ao iniciar pense no que realmente é importante, quais informações são vitais para o andamento ordenado e satisfatório da sua organização. Depois, vá evoluindo. Primeiro, entenda se essa configuração que fez lhe rendeu resultados positivos. Depois, analise como melhorar ainda mais a indicação recebida.
EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE INDICADORES NA SAÚDE
Ao pensar em tecnologias na área da saúde, os indicadores, de uma forma ou de outra, vão estar presentes.
Por exemplo, ao configurar as bases de um sistema de VBHC (Value-Based Health Care), ou seja, Saúde Baseada em Valor, não há como prescindir dos indicadores. Isto pelo simples fato de que uma das premissas é analisar o desfecho dos procedimentos realizados. Além do que, como se saberá se o indicador é positivo ou não sem dados e métricas que evidenciem isto? Portanto, mesmo que de forma incipiente, há a necessidade de uma gestão de indicadores funcional, que apoie as decisões da gestão.
Hoje, como top da gestão de indicadores para a área assistencialista tem-se o chamado “Command Center”. Essa foi uma solução desenvolvida pela MV Sistemas e tem revolucionado a condução da interoperabilidade e o trânsito das instituições de saúde.
De qualquer forma, sugerimos que você comece devagar e vá aumentando gradualmente, à medida que todo esse seu esforço retorne em estratégias favoráveis.
Dessa forma, será mais fácil implantar essa mudança de cultura e de visão sistêmica da organização.
COMO PODEMOS LHE AJUDAR NA SUA GESTÃO DE INDICADORES?
Depois de ler estas linhas, você sentiu a necessidade de implantar ou implementar a sua gestão de indicadores?
Então, conheça o nosso POT – Gestão de Indicadores!
O nosso Programa de Orientação Técnica (POT), com ênfase em indicadores vai lhe oportunizar as seguintes ferramentas:
DIAGNÓSTICAR
Anamnese para análise do seu sistema atual de indicadores
E-BOOK
Conteúdo didático para amplicar os seus conhecimentos na gestão de indicadores
APLICAR
Projeto de implantação ou implementação da gestão de indicadores.
ACOMPANHAR
Mentoria durante e após o processo de implantação e implementação.
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