Domingo de Ramos, celebração dos que recebem o Senhor Jesus como o único Rei.
Oração
Seguindo os passos de Jesus no caminho da cruz, fazemos memória de sua entrada em Jerusalém.
Esta solene liturgia marca o início da Semana Santa, centro do grande acontecimento da nossa fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor.
Com os ramos nas mãos, queremos acolher aquele que vem como humilde servidor.
Manifestemos nossa alegria, aclamando:
“Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Primeira Leitura: Isaías 50,4-7
4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5 O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7 Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
– Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Riem de mim todos aqueles que me veem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberta
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!” – R.
Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés,
e eu posso contar todos os meus ossos. – R.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro! – R.
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembleia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
† glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel! – R.
Segunda Leitura: Filipenses 2,6-11
6 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome.
10 Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra 11 e toda língua proclame:
“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
– Palavra do Senhor.
Evangelho: Mc 11,1-10
1 Quando se aproximaram de Jerusalém, em direção a Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípulos 2 com esta ordem:
“Ide ao povoado que está diante de vós.
Logo que entrardes nele achareis um jumentinho amarrado, no qual nenhum homem ainda montou.
Desamarrai-o e trazei-o.
3 Se alguém vos disser:
‘Que estais fazendo aí?’, respondei: ‘O Senhor precisa dele e logo mais o mandará de volta para cá’”.
4 Eles foram e encontraram o jumento amarrado perto de uma porta, do lado de fora, no caminho, e o desamarraram.
5 Alguns dos que estavam ali disseram:
“Por que desamarrais o jumentinho?”.
6 Eles responderam como Jesus lhes tinha dito.
E deixaram levá-lo.
7 Cobriram com seus mantos o jumentinho, e o levaram a Jesus.
E Jesus montou nele.
8 Muitos estenderam seus mantos no caminho.
Outros estenderam folhagens que cortavam nos campos.
9 Os que caminhavam na frente e os que seguiam atrás gritavam:
“Hosana!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
10 Bendito o Reino que está chegando, o Reino de nosso pai Davi!
Hosana no mais alto dos céus!”.
Palavra do Senhor.
Evangelho: Marcos 15,1-39 – breve – (Paixão do Senhor)
1 Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da lei e todo o sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão.
Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos.
2 E Pilatos o interrogou:
Tu és o rei dos judeus?
Jesus respondeu:
Tu o dizes.
E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus.
4 Pilatos o interrogou novamente:
Nada tens a responder?
Vê de quanta coisa te acusam!
5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado.
6 Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem.
7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato.
8 A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume.
9 Pilatos perguntou:
Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?
10 Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja.
11 Porém os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás.
12 Pilatos perguntou de novo:
Que quereis então que eu faça com o rei dos Judeus?
13 Mas eles tornaram a gritar:
Crucifica-o!
14 Pilatos perguntou:
Mas que mal ele fez?
Eles, porém, gritaram com mais força:
Crucifica-o!
15 Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.
16 Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa.
17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça.
18 E começaram a saudá-lo:
Salve, rei dos judeus!
19 Batiam-lhe na cabeça com uma vara.
Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
21 Os soldados obrigaram certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz.
22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”.
23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou.
24 Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.
25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram.
26 E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O rei dos judeus”.
27 Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.
(28) 29 Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Ah! Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, 30 salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!
31 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da lei, zombavam entre si, dizendo:
A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!
32 O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!
Os que foram crucificados com ele também o insultavam.
33 Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde.
34 Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
Eloi, Eloi, lamá sabactâni?
Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35 Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Vejam, ele está chamando Elias!
36 Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz.
37 Então Jesus deu um forte grito e expirou.
Todos se ajoelham ou se inclinam por um instante.
38 Nesse momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes.
39 Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Na verdade, este homem era Filho de Deus!
Palavra da salvação.
Acesse a versão completa do Evangelho em: http://www.loyola.com.br/liturgia_diaria.asp?dia=25&mes=3&ano=2018
Homilia do Domingo de Ramos – Frei Claudiano de Aragão Lima, OCD
Créditos
Liturgia: http://catolicoorante.com.br/liturgia/25032018.html
Homilia: https://youtu.be/0kSVRx9sLCs
Imagem em destaque no Blog: Google Imagens