Como ajudar seu time a criar conhecimento – Análise Artigo Harvard Business Review

Criar conhecimento, a partir do seu time, no século XXI, especialmente se você tem uma Smart Company, parece inevitável. Vamos falar porquê.

Sem minimizar a importância do compartilhamento de conhecimento, sugerimos que melhor forma de aprendizado hoje é a criação de novos conhecimentos.

(Artigo: Ajude seus funcionários a criar conhecimento – Harvard Business Review Brasil)

Aprendizagem, Conhecimento e Inovação para uma Nova Era

Muito relevante considerar estes três aspectos, em especial na Era do Conhecimento.

Apredizagem, criar conhecimento organizacional e inovação contínuaInclusive Peter Drucker, ainda em meados dos anos 1960 nos falava sobre isso. Na verdade, os temas mais relevantes para Drucker foram a ideia de Sociedade e Trabalhadores do Conhecimento.

Temos ainda autores que trabalharam aspectos diretamente relacionados ao aprender a aprender. Em especial, na Aprendizagem Organizacional. Estou me referindo diretamente a Peter Senge, em meados dos anos 1990, com a sua obra A Quinta Disciplina.

Além do que, não pode ser de forma alguma ignorada a Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional. Ela foi propagada, também nos anos 1990, pelos japoneses Nonaka e Takeuchi.

Foi a partir desses autores, que ficou demonstrado que o processo de criação do conhecimento organizacional ocorre em forma de espiral. Além do que, que temos fatores promotores que são determinantes para que isso ocorra, de fato.

Inclusive há um trabalho muito interessante do Kazuo Ichijo, baseado na Teoria da Criação do Conhecimento, sobre a promoção do conhecimento organizacional. Nós adotamos em nossos projetos, aqui na Conducere.

Como incentivar o time a criar conhecimento

A questão relevante trazida por John Hagel III e John Seely Brown são os fatores que os líderes devem estar atentos com relação à criação do conhecimento na empresa.

Vou fazer aqui uma breve descrição. Você pode ver a íntegra do artigo no link abaixo, OK?

1. Atentar para o conhecimento tácito, sem deixar de lado o explícito

Algo que está na base da Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional de Nonaka e Takeuchi. A Espiral do Conhecimento acontece justamente pela intersecção entre o conhecimento tácito e o explícito.

Ah, os autores tratam o conhecimento explícito como patente, um sinônimo, naturalmente.

Como tratamos este fator nos projetos Conducere:

Para que de fato a espiral de criação do conhecimento ocorra, ou seja, que ocorra a intersecção entre o conhecimento tácito e o explícito, nós incentivamos a criação de um Conselho de Inteligência, o Intelligent Board.

Tal conselho, formado por equipe interna e externa da organização, será responsável por criar comitês de conhecimento, CoPs (Comunidades de Prática), trilhas de aprendizagem etc.

Tal ação visa envolver todas as pessoas ligadas diretamente à cadeia de valores da organização. O intuito é que coloquem em prática o tripé: aprendizagem (aprender constantemente), conhecimento (criar e promover) e inovação (contínua e sustentável).

2. Dar preferência para o aprendizado em equipe e não somente o individual

Muito embora criar conhecimento passe necessariamente por cada pessoa, indivíduo, quando falamos em conhecimento organizacional, temos que expandir este universo.

Não é à toa, que destacamos a importância dos fatores de promoção do conhecimento organizacional. Não basta o indivíduo criar conhecimento. Faz-se necessário que se propague pela organização em forma de capacitações, novos processos, produtos ou serviços.

Como tratamos este fator nos projetos Conducere:

Procuramos trabalhar de forma coordenada com o Intelligent Board, se já está estabelecido na organização. Caso não, uma das formas que temos para incentivar isto inicialmente pela realização dos nosso Painel Interativo.

Isso porque os nossos talks são baseados em técnicas milenares. Elas são bastante exercidas nos monastérios quando se deseja aprofundar o conhecimento de determinada pessoa e/ou time.

3. Aprendizado versus melhora no desempenho

Trata-se antes de mais nada de uma quebra de paradigma, pela mudança do modelo mental da liderança. Ao invés de fazer um investimento inicial pensando diretamente na melhora no desempenho, deve-se focar o aprendizado aplicado na melhoria contínua.

Nada mais é do que, utilizar tecnologias educacionais ativas e inovadoras. Isso quer dizer que não vamos necessariamente reunir todo mundo numa sala de aula e esperar que a melhora no desempenho ocorra imediatamente.

Como tratamos este fator nos projetos Conducere:

O que focamos é simples e sem reinventar a roda: quais são as tecnologias educacionais ativas e inovadoras que cabem a organização?

Baseamos nossos projetos nas tecnologias do Design Educacional e do Design Thinking, em especial.

Ah, vale você conferir este artigo: O Design Instrucional mudou a Segunda Guerra, quer saber por quê?

4. Focar no desaprender e não somente no aprender

Aqui os autores, embora não tratem diretamente desta questão, estão aplicando as disciplinas de Peter Senge. Refiro-me ao Domínio Pessoal, Modelos Mentais, Objetivos Comuns, Aprendizado em Grupo e Pensamento Sistêmico.

De fato, o mais relevante é que tenhamos Líderes Inteligentes para Empresas Inteligentes. Isso faz com que a capacidade de aprender a aprender seja colocada em prática de forma natural.

Como tratamos este fator nos projetos Conducere:criar conhecimento

Nós incentivamos a formação da Intelligent Leadership, a qual falamos neste artigo: 5 Dimensões da Liderança Inteligente.

Sugiro que você possa avaliar isso, pois consideramos que Smart Companies, que sobreviverão ao Século XXI, devem focar neste tipo de liderança.

5. Preocupar-se excessivamente com Habilidades em detrimento das Capacidades

Esta é uma crítica muito perspicaz e inteligente aos sistemas de Gestão por Competências, que normalmente vemos implantados nas empresas.

De fato, como dizem os autores, num ambiente quase estático, como ocorreu até o início do século XX, descreve habilidades a serem adquiridas era factível.

Hoje, com a velocidade das mudanças que estão ocorrendo, devemos focar na capacidade das pessoas de aprender e criar conhecimento.

Não parece fazer nenhum sentido ter-se uma grande descrição de cargos, competências etc. e tal, quando o ambiente é tão mutável.

Como tratamos este fator nos projetos Conducere:

criar conhecimentoVale destacar que não abrange somente este, mas na prática todos os fatores apresentados. Criamos para atender as principais demandas das organizações o SMART HUB CONDUCERE.

O nosso HUB acaba sendo a aplicação de conceitos de criação do conhecimento, pensamento sistêmico, colaboração em rede e conectivismo.

Aliás, temos vários artigos no nosso Blog, que tratam destes assuntos.

Contudo, quero lhe indicar dois que tem uma relação direta com tudo o que falamos anteriormente: Criação e promoção do conhecimento: reveja suas estratégias! e 10 razões para promover o conhecimento em tempos de crise.

Espero sinceramente que possamos lhe ajudar a criar conhecimento para gerar inovação contínua e sustentável na sua empresa.

Créditos:

Análise do Artigo: Jocelito André Salvador

Fonte: Ajude seus funcionários a criar conhecimento – Harvard Business Review Brasil

Imagem em destaque: Freepik.com